The Vampire Diaries
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[FP] Afrodite M. Deveroux {Vampira}

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Mensagem por Afrodite M. Deveroux Qua Jul 20, 2011 11:32 am

Nome: Afrodite M. Deveroux
Idade: 230 Anos (aparenta 19)
Que ano nasceu: 1762
Que ano se tornou vampiro: 1781
Pais de Origem: Paris
Onde mora atualmente: Londres
Pode andar na luz do sol: Sim
Olhos: Amarelos (ficam vermelhos quando não me alimento)
Cabelos: Castanhos
Quem te transformou: Desconheço o nome do vampiro (mas o vampiro que me ajudou se chama Phelip)
Conte um pouco da sua história - minimo 5 linhas:
Não há tanto o que falar sobre mim, da época em que ainda respirava e minha pele ainda emanava calor. Apenas posso dizer que por mais comum que ela tenha sido, eu gostava da minha vida pacata.

Na cidade onde morava era comum percorrer os boatos da existência de vampiros, mas apenas acreditávamos ser lendas ou histórias para assustar crianças travessas. Ninguém realmente acreditava, depois de uma certa idade, e eu, posso dizer, devia ser a mais cética.

Nos últimos dias de uma vida comum que eu possuía, estava ocorrendo alguns ataques muito estranhos e tornando as ruas cada vez mais perigosas. Tentávamos evitar sair sozinhos pela noite, com medo do que quer que fosse o estranho serial killer que percorria a cidade, fosse desencorajado por andarmos em grupos pela rua.

Um dia eu perdi a hora na casa de uma amiga, falando bobagens e só me ocorreu o quão tarde estava quando o relógio de pêndulo da sala dela tocou oito badaladas e o céu já estava negro como ébano. Precisava voltar para casa e não me importei de ir sozinha. Se eu fosse rápida, nada iria me acontecer mesmo.

Nunca estive mais enganada na minha vida.

Ao pegar um beco, tentando ir por um atalho e ficar o menor tempo possível na rua, as coisas aconteceram rápido e, ao mesmo tempo, estranhamente devagar para mim.

Lembro nitidamente como ocorreu, como se tivesse sido no dia anterior.

Apenas senti que meus cabelos eram puxados com certa força, me impedindo de seguir em frente. Gritei, tanto de dor quanto surpresa, enquanto braços gelados me faziam ser prensada contra a parede.

Não conseguia ver quem estava me prensando, mas sabia que era um homem, pela silhueta que conseguia distinguir pelas luzes longínquas que não tornavam o beco um completo breu.

- O que uma garota bonita como você está fazendo aqui...? - sua voz era grossa, quase espectral... surreal. Jamais irei esquecer como ela me penetrava e arrepiava cada pêlo do meu corpo.

Não conseguia responder. Meu coração batia mais depressa. Jurava que tinha me encontrado com um tarado e sair ilesa dali não parecia ser uma opção. Podia sentir ele se aproximando de mim, prensando cada vez mais o corpo contra o meu. Eu podia sentir o quão frio era sua pele, mas meu cérebro não estava raciocinando naquele momento.

Eu só sabia que a maldade que emanava dele me paralisava.

- Vai ser rápido, querida. Talvez nem vá doer tanto. - pude ouvir um risinho malévolo e baixo, ao lado de meu ouvido e meu corpo estremeceu por inteiro.

Os lábios dele, gelados e inumanos, passeavam pela pele da curva do meu pescoço e meus joelhos fraquejaram de tanto medo. Arregalava meus olhos, tentando arranjar forças em meio ao meu desespero, mas não conseguia. Meu corpo não correspondia ao meu pedido desesperado por reações e fuga.

Os lábios entreabriram e instantes depois, senti uma dor aguda. Algo se cravava profundamente no local e soltei um grito, longo e agudo. Meu coração batia freneticamente, enquanto sentia que meu sangue se esvaia de mim. Minha voz morria, na mesma velocidade que enfraquecia, sem controle. Meu carrasco parecia se tornar cada vez mais possessivo, enquanto afundava-se cada vez mais em meu pescoço. O mundo começava a se turvar, quando finalmente ele pareceu satisfeito.

Não conseguia sentir mais meu corpo. Sabia que ele me repousava - até gentilmente - sobre o chão imundo do beco, como uma boneca. Respirava com tremenda dificuldade, enquanto pude ouvir o sussurrar de sua voz maldosa próximo de meu ouvido.

- Vou deixá-la viva, criança. - ele passava as mãos por meus cabelos delicadamente, num carinho frio. Fechei os olhos, cansada e sem qualquer força - Sinto algo de diferente em você... que a encontrarei mais tarde. Você parece uma pessoa de sorte. Nesse dia, você irá me reconhecer. - ele afastou-se, pude sentir.

Eu estava sozinha, fraca, e a própria sorte.

Não soube o que aconteceu exatamente depois disso. Só que acordei na casa de Phelip, meu primeiro amigo e companheiro no mundo desconhecido que tinha entrado sem pedir ou sem querer. Ele me ensinou tudo que sei hoje e como sobreviver. Os primeiros dias foram terríveis, mas me acostumei com a minha nova vida.

Hoje, eu ando sozinha. Queria um pouco de independência e deixei Phelip para que não fosse um estorvo em sua vida, apesar de sentir que ele não se incomodava. Tento levar a vida como posso, procurando um objetivo na minha vida eterna, além do fato de querer procurar o homem que quase me matou. Porque quando o encontrasse, se não tivesse adquirido outras metas para suportar minha imortalidade indesejada, meus objetivos de vida estarão findados e só restará me matar definitivamente.


Última edição por Afrodite M. Deveroux em Qui Jul 21, 2011 3:26 pm, editado 1 vez(es)
Afrodite M. Deveroux
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Mensagem por Annebelle Von Dellacort Qua Jul 20, 2011 11:35 am

Aprovada
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