[FP] Annabella D'Angelo - Vampira

Nome Completo: Annabella D'Angelo

Idade:18 anos humanos, 432 anos vampiros

Qualidades/Defeitos:Avoada, Arrogante, Pavio curto. Possuo uma anomalia genética chamada "heterocromia", assim, meus olhos são de cores diferentes. O direito é verde e o esquerdo castanho claro.

Origem:Paris - França

Quem te transformou? Lyssander Sinclair Airswort

Prefere Sangue humano ou de animais? Humano

Avatar/Photoplayer:Dulce Maria

Personalidade:

Na maioria das vezes, prefiro os ambiente isolados do que lugares abertos. Não sei o motivo, mas as pessoas humanas me dão nojo, por isso opto por matá-las ao invés dos animais; esse mundo está podre, e quem apodreceu com ele deve morrer. Me irrito com imensa facilidade, e é melhor que não fiquem perto de mim quando fico nervosa. Digamos que sou um pouco "insana" e posso fazer coisas macabras em público sem sequer me importar. As vezes me pego andando em algum lugar, sem sequer saber como cheguei ali, sou muito avoada. Não devo nada a ninguém, e sou gentil com muito poucos, não estou nem ai para o que me dizem e faço o que me der na telha. Gosto muito de moda vitoriana, acho melhor do que as roupas ridículas de hoje em dia.

História

Agosto de 1581

Eu estava sentada no centro de uma clareira que ficava no meio da floresta, poucas pessoas sabiam de sua existência, e isso era bom. Ao meu lado estava ele, o dono daqueles olhos hipnotizantes que, incrivelmente, tinham cores diferentes, assim como os meus; ambos eramos muito parecidos.
Ele tinha um encanto, algo de especial. Não conseguia me ver vivendo sem ele. Acariciei seus cabelos loiros e sorri, eu me permitia sorrir apenas por ele.
Abraçou-me por trás e beijou um dos meus ombros.
- Eu vou embora. - disse entre os beijos. Senti meu coração parar por alguns segundos, meu mundo se congelou e meus olhos marearam, deixando minha visão embaçada.
- O-oque? - gaguejei. Eu tentava puxar as lágrimas de volta, mas era difícil, meu peito doía. Não estava conseguindo respirar direito. - Não, não vai. - levantei a mão e mostrei-a para ele. - Vê? Esse objeto circular no meu dedo? Você me deu, dizendo que nunca iria me deixar.
- Sim. É por isso que você vai comigo. - o vento soprou forte, balançando nossas vestes e nossos cabelos.
- Não posso deixar Paris... - contrariei, olhando para o céu. - Minha família está aqui.
- Você sempre diz que eles são odiosos, que não suporta ficar ao lado deles. - sorriu de canto, segurou meu cabelo e me puxou para me deixar em cima dele, me deu um selinho e ficou me fazendo cafuné. - Se você aceitar vir comigo, eu te mostro um mundo, um mundo novo cheio de coisas incríveis.
- Lysander, eu... - olhei para os seus olhos, não sei o que me levou a fazer isso, mas eu aceitei. Como se não fosse voluntário, eu disse que sim. Ele me beijou, beijou meu pescoço e abriu a boca de leve, em seguida, dor, uma terrível dor tomou conta de meu corpo, senti meu sangue sendo drenado. Ele se virou, ficando por cima de mim, eu ainda respirava, sem forças, mas respirava. Cortou seu pulso com suas presas e me deu seu sangue, eu não tinha escolha, bebi. Segurou minha cabeça e a torceu, em seguida, nada.

Fazem 432 anos desde esse acontecimento. "Mundo novo, cheio de coisas incríveis" ele disse. Ainda rio por isso, bem, ele foi morto por aquilo que criou. Eu o matei, uns 300 anos atrás, de surpresa. Uma simples estaca de madeira no coração e tudo se foi, meu passado morreu junto com aquele cadáver que eu joguei em um lago, em Mystic Falls.